domingo, 13 de novembro de 2011

Profundezas

Coisas profundas são intrigantes. 

Selvas profundas

Águas profundas

Cavernas profundas, desfiladeiros profundos

Pensamentos profundos e conversas profundas

Não há nada como a profundidade para nos tornar insatisfeitos com as coisas superficiais, rasas. 

Uma vez que tenhamos cavado abaixo da superfície, e experimentado as maravilhas e os mistérios que há naprofundidade, percebemos o valor de investirmos o tempo necessário e enfrentarmos todo obstáculo para alcançarmos essasprofundezas.

Isso é particularmente verdadeiro no reino espiritual. 

Deus nos convida a irmos mais a fundo, e não ficarmos satisfeitos com os aspectos superficiais. 

Lemos nas Escrituras que o Espírito de Deus “a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1 Co 2:10). 

profundidade de Sua sabedoria e de Seus caminhos é definida como “insondável” “inescrutável”, de acordo com Romanos 11:33. 

”Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! 

Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!“

Próximo ao fim de suas tribulações, Jó refere-se aos propósitosprofundos,misteriosos e inexplicáveis do Senhor como sendo“cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia” (Jó 42:3). 

O profeta Daniel afirmou que Deus “revela o profundo e o escondido” e que “conhece o que está em trevas”(Dn 2:22).

Certamente nosso Senhor opera em domínios muito além da nossa capacidade de compreender, mas Ele espera que nós exploremos e experimentemos aquilo que está além do que é óbvio. 

Algumas das melhores verdades de Deus, como tesouros inestimáveis, acham-se escondidas em profundidades tais, que muitas pessoas nunca dão o tempo necessário para procurá-las e encontrá-las. 

Que perda para nós! 

Com paciência e graciosamente Ele está à espera para revelar as percepções e as dimensões da verdade àqueles que se dispõem ao menos a sondar, a examinar, a meditar.

Mesmo sendo tão importantes e intrigantes como as coisasprofundas de Deus devem ser, elas resistem totalmente a qualquer tentativa de ser descobertas pelos meios naturais de nossas mentes. 

Ele reserva essas coisas para aqueles cujos corações são totalmente Dele… para aqueles que reservam tempo suficiente para buscar Sua face. 

Somente desse modo pode haver intimidade com o Todo-Poderoso.

Provavelmente, você em sua vida já está farto de coisas superficiais…você está cansado de conversa mole e de pensamentos não profundos

Você sabe que tem que haver mais; somente não sabe como chegar lá. 

Uma coisa é certa: você não quer permanecer onde e como você está. 

Parabéns. 

Ninguém está apto a ir às profundezas a menos que esteja saturado com o superficial.

O que você almeja, pelo que sei, é intimidade com o Todo-Poderoso.

Haverá neste mundo algo mais importante para um filho deDeus? 

Acho que não. 

Contudo, estranhamente, bem poucos procuram alcançar esta tão importante prioridade.

Uma mudança é necessária! 

Como o grande apóstolo Paulo, façamos deste o nosso“propósito bem determinado”. 

Nos esforcemos para deliberadamente abraçar este alvo:  

“conhecer a Cristo com maior profundidade e intimidade”. 

Não é conhecer teologia dessa forma, por mais importante que ela possa ser.

Não é conhecer a igreja com profundidade e intimidade, por mais valorosa que ela seja. 

Não, não é nada disso que temos que conhecer com maior profundidade!

Devemos conhecer… a Cristo

Cristo e somente a Ele

De agora em diante, que o nosso alvo na vida seja conhecer aCristo com maior profundidade e intimidade

Creio que era precisamente isto que Jesus tinha em mente quando ordenou:  

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça…” (Mt 6:33)


Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://www.sevalente.com/

sexta-feira, 4 de novembro de 2011



Nunca desvalorize ninguém.
Guarde cada pessoa perto do seu coração,
porque um dia você pode acordar... E perceber que perdeu um diamante. Enquanto estava muito ocupado colecionando pedras

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A TV é tão nociva para as crianças quanto cômoda para os pais



A sociedade brasileira cultua tanto a televisão que algumas pessoas ficam bravas quando surge um novo argumento para reduzir a exposição de crianças à TV. Foi assim com a recente notícia publicada pelo Delas. Ao noticiar arecomendação da Academia Americana de Pediatria para evitar a exposição de menores de 2 anos ao vídeo, a maior parte dos comentários criticou a pesquisa e defendeu o uso da televisão por bebês.

Acompanho com interesse as notícias sobre o tema porque considero a televisão nociva demais para as crianças. Os profissionais da saúde e da educação que entrevisto constantemente são unânimes em criticar os pais que deixam os filhos por conta da televisão. Criei duas filhas quando a Xuxa era considerada a babá-eletrônica daquela geração, mas nunca a Rainha dos Baixinhos assumiu essa função lá em casa. Há mais de 20 anos, mantinha as meninas o máximo possível afastadas da TV. Com o mais novo, que está com quase quatro anos, faço a mesma coisa. Acho impossível não ver nunca, mas é possível ter bom senso para dosar e reduzir ao mínimo o tempo de exposição e o papel da televisão na vida das crianças.

Essa discussão parece estar mais adiantada nos Estados Unidos, de onde veio a recente pesquisa, do que por aqui. Um exemplo é que a Disney foi obrigada a parar de vender os programas “Baby Einstein” como educativos, porque não há evidência científica nenhuma de que os vídeos contribuam para o desenvolvimento infantil.

A série foi considerada imprópria para a educação de bebês pela Associação Americana de Pediatria. Essa foi uma vitória na batalha liderada pela educadora e psicóloga Susan Linn, criadora da Campanha por uma Infância Livre de Comerciais (Campaign for a Commercial Free Childhood) e autora dos livros “Crianças do Consumo – A Infância Roubada” e “Em Defesa do Faz de Conta”. Acompanhei exposições dela aqui no Brasil, promovidas pelo Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.

Susan Linn explica que os programas infantis minam a brincadeira livre, fundamental para o bom desenvolvimento. Expostas constantemente à televisão, as crianças se apaixonam pelos personagens e querem todos os produtos relacionados a eles. Com isso, as brincadeiras tornam-se menos criativas, pois as crianças apenas imitam o que veem na tela. “Se as crianças estão apenas imitando, isso não é brincar de verdade”, disse.

E só tratei aqui da televisão rivalizando com a brincadeira criativa. Se formos falar do conteúdo da TV contribuindo para o consumismo infantil, a erotização precoce, o sexismo, a obesidade infantil etc, essa discussão vai longe...
Brincadeira criativa é criar algo do nada, a partir do que vem de dentro da criança. Os pais devem escolher brinquedos que estimulem a participação criativa da criança. “Os melhores brinquedos são aqueles que são 90% a criança e 10% o brinquedo”, completou.

O prejuízo para o desenvolvimento mental e emocional é grande quando o tempo da criança é gasto em frente à televisão. “O brincar é a fundação do aprendizado, da criatividade, da resolução construtiva de problemas, da habilidade para dar continuidade a projetos e de ter autocontrole e retardar gratificações”. Para desenvolver tudo isso e aprender a lidar com a vida, com o mundo e com os seus próprios sentimentos, as crianças precisam dar asas à imaginação, precisam inventar as suas próprias brincadeiras.

Um estudo norte-americano apontou que quanto mais o bebê fica em frente à televisão, mais resiste a desligar o aparelho quando chega aos seis anos de idade. No Brasil, crianças de zero a 12 anos passam, em média, quase cinco horas por dia em frente à TV (Ibope/2008). Imagine o estrago! Quanto tempo roubado de atividades ricas para a formação dessas crianças.

Os pais não podem permitir que a televisão substitua o diálogo e seja o porta-voz da família, ou que ligar o aparelho seja um gesto automático: chega em casa, aperta o botão; acorda, aperta o botão. Mesmo quando as crianças estão brincando, a TV permanece ligada. Isso dispersa, atrapalha a brincadeira. 

Gosto muito da frase que ouvi da fonoaudióloga Flávia Benevides Foz, que recomenda o mínimo de televisão para não prejudicar o desenvolvimento da linguagem: “Na briga entre o brinquedo e a televisão, o brinquedo precisa ganhar, por mais que seja cômodo para os pais deixar a criança vendo televisão”.