segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vestida de rosas

Nem sempre
O instante é de riso,
Nem toda manhã é de sol.
Neblinas cobrem os olhos
Quando a saudade
Veste inteira a alma.
O riso se esconde
No vão da solidão
Das horas...
Tudo é tão efêmero
Frágil feito pólen...
Mas quando o instante é triste
Há uma certeza
Ele também irá embora...
Logo, a alma
Se vestirá de rosas.

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